Enérgica participação na greve no matadouro de Inalca-JBS Castelvetro
Trabalhadores da carne de FLAI-CGIL e UILA-UIL realizaram uma paralização em 29 de janeiro durante 8 horas, sendo a primeira de uma série de greves no matadouro de Inalca-JBS Castelvetro (Modena) na Itália. Em 13 de janeiro, os trabalhadores votaram a favor de levar adiante a greve e terminar com as horas extraordinárias, a fim de apoiar sua reivindicação por uma convenção coletiva digna no âmbito da empresa. O 100% dos trabalhadores da divisão de hambúrgueres aderiram á greve, e a participação foi muito elevada em todas as outras unidades de produção.
Mais de 50 trabalhadores de Inalca-JBS realizaram um piquete nas portas da empresa desde as 3 da madrugada, apesar das temperaturas extremamente baixas. Outros membros de FLAI-CGIL e UILA-UIL e dirigentes sindicais dos varejistas italianos Coop, Cantine Riunite e CIV fizeram piquetes em solidariedade com os trabalhadores de Inalca-JBS.
A alta participação e solidariedade evidencia a determinação dos trabalhadores de obrigar a Inalca-JBS a negociar uma convenção concorde com as melhores práticas no setor.
Quando a greve foi anunciada, no dia 13 de janeiro, a diretoria de Inalca-JBS teve tempo para estabelecer negociações de boa fe com os sindicatos. Porém, a empresa decidiu colocar panfletos em toda a fábrica dizendo: “Com a greve de hoje os sindicatos atingiram um ponto sem retorno!”.
Os sindicatos esclareceram que, de continuar Inalca-JBS com sua linha destrutora e de continuar se negando a estabelecer um diálogo mais construtivo, haverá mais ações de greve em Castelvetro.